Foi demonstrado que o jejum intermitente tem efeitos anti-inflamatórios no organismo. A inflamação é uma resposta natural a lesões ou infecções, mas quando se torna crónica, pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas, diabetes, e cancro.
O jejum intermitente pode ajudar a reduzir a inflamação de várias maneiras. Um mecanismo é a redução da produção de citocinas pró-inflamatórias, que são moléculas que contribuem para a inflamação. Estudos descobriram que o jejum intermitente pode levar a uma diminuição de várias citocinas pró-inflamatórias, incluindo a interleucina-6 (IL-6) e o factor de necrose tumoral alfa (TNF-α).
O jejum intermitente também pode reduzir a inflamação aumentando os níveis de moléculas anti-inflamatórias, tais como a adiponectina. A adiponectina é uma hormona que desempenha um papel na regulação dos níveis de glicose e na redução da inflamação. Estudos têm descoberto que o jejum intermitente pode levar a um aumento dos níveis de adiponectina, o que pode ajudar a reduzir a inflamação no organismo.
Além disso, o jejum intermitente pode ajudar a reduzir o stress oxidativo, que é um grande contribuinte para a inflamação. O stress oxidativo ocorre quando existe um desequilíbrio entre os radicais livres e os antioxidantes no organismo, levando a danos nas células e tecidos. O jejum intermitente pode ajudar a reduzir o stress oxidativo, aumentando a actividade de certos genes que desempenham um papel na defesa antioxidante.
Globalmente, ao reduzir a inflamação no corpo, o jejum intermitente pode ajudar a reduzir o risco de doenças crónicas e promover a saúde e o bem-estar em geral. Contudo, é importante notar que é necessária mais investigação para compreender plenamente os mecanismos por detrás dos efeitos anti-inflamatórios do jejum intermitente, e para determinar os protocolos de jejum óptimos para reduzir a inflamação. É também importante falar com o seu médico antes de iniciar qualquer nova dieta ou programa de exercício físico, incluindo o jejum intermitente.